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Faculdade São Leopoldo Mandic lança a disciplina de Telemedicina e Medicina Digital

A matéria é optativa e está disponível para todos os alunos da graduação de Medicina

Por conta da pandemia de Covid-19, muitas mudanças foram observadas na área de Educação em Saúde. Pensando nessa tendência, a Faculdade São Leopoldo Mandic está oferecendo aos alunos de graduação em Medicina a disciplina de Telemedicina e Medicina Digital. A primeira turma conta com 170 participantes das unidades de Campinas e Araras. 

“A mudança no modelo de atendimento já era bastante necessária. Mundo afora esse tipo de consulta, a distância, já é comum e a organização das práticas, intermediadas pela tecnologia uma necessidade. A mudança na regulamentação da telemedicina foi acelerada pelo momento de pandemia e vimos a necessidade de ampliar nossas estratégias para colocar nossos alunos inseridos nesta realidade, com rigor metodológico e um modelo bem estruturado”, afirma o coordenador do curso, Thiago Trapé.

A disciplina tem como objetivo ensinar modelos de atendimento para a prática digital, de forma rápida, fácil e dinâmica. O programa do curso está dividido em nove encontros,

todos via plataforma digital, com aulas expositivas dialogadas, trabalhos em grupo e convidados de Startups e empresas envolvidas com uso da tecnologia na área médica.

Entre os temas que serão abordados estão: Sistemas de Saúde e Saúde Populacional; Modelos de remuneração na saúde; Metodologias Ágeis na Saúde; Protagonismo e cocriação do médico; Presença digital do médico; Empreendedorismo e Inovação; Big Data e Small Data; Medicina de Precisão e Personalizada; Blockchain; Robótica; Tecnologia 3D na saúde; Dispositivos médicos digitais; Tratamentos digitais; Hospital Digital; Clínicas Digitais e Marcas e patentes de produtos.

De acordo com Trapé, uma das metas é mostrar que a medicina digital vai além do atendimento remoto, intermediado por uma plataforma. O tema envolve a digitalização em muitos sentidos, no atendimento, no tipo de consultório, na marcação de consultas, na forma de pagamento, nos diagnósticos, na oferta de tratamento e na capacidade de monitoramento dos pacientes. Sempre com o cuidado de manter a segurança e confidencialidade dos dados médicos.

“A saúde já se transformou. A geração nativa digital tem demandas distintas e familiaridade com esses modelos digitais. Com isso, a gestão ganha muita eficiência quando inserimos a tecnologia, os sistemas de informação bem estruturados podem ser preditivos, ou seja, podem prever catástrofes sanitárias como a que estamos vivendo, a forma de comprar insumos, de guardar dados dos pacientes, já é uma realidade”, explica Trapé.

O contato digital pode determinar uma nova relação de cuidado humana e sensível, além de solucionar alguns problemas que acontecem no contato físico, como por exemplo: as longas filas de espera, o ambiente mal cuidado, a dificuldade de acesso, o profissional que atende rápido, o que não olha no rosto e não  demonstra empatia, a peregrinação de pacientes entre diversos pontos de atendimento.

“A tecnologia tem a capacidade de ampliar o atendimento, direcionar o fluxo, facilitar o acesso a resultados de exames, ou seja, pode gerar no usuário uma sensação de amparo constante, sabendo que é possível acessar um profissional de modo fácil e ágil, isso é bastante humano. Mas é claro que o profissional terá que se adequar, para isso existem técnicas que nosso curso tem abordado”, salienta Trapé.

Dr. Guilherme Succi, Coordenador do Curso de Medicina da Faculdade SLMANDIC de Campinas e Diretor de Graduação na SLMANDIC de Araras, acrescenta que é essencial mostrar aos alunos de medicina como será a realidade quando estiverem formados. As tecnologias chegam para ajudar, somar e quebrar barreiras. Nenhum médico, estudante ou paciente precisa ter medo do distanciamento ou da perda de humanização. O uso da medicina digital servirá para facilitar acessos, encurtar distâncias e aprimorar diagnósticos. Mas o contato e o toque do médico nunca serão substituídos por tecnologia alguma.

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